A economia global pode não estar forte, mas o setor de PCs e processadores tem esperanças de voltar a crescer com a ajuda do Windows 7, que foi lançado nesta quinta-feira (22/10).
Depois de uma grande decepção com o Windows Vista, há interesse de consumidores e empresas em atualizar hardware e software devido ao lançamento do Windows 7. A demanda por PCs com o sistema operacional deve disparar nas primeiras semanas.
“Existe um interesse óbvio no começo, então você vê um potencial disparo na demanda nos primeiros meses. Depois, o mercado voltará ao normal”, diz o gerente de pesquisas da consultoria IDC, David Daoud.
O efeito do lançamento do sistema operacional na venda de PCs pode diminuir depois de um ou dois meses, segundo Daoud. Porém, isso pode representar um pequeno papel na decisão de compras durante as festas de fim de ano, quando a demanda por PCs geralmente sobe. A IDC espera que a venda de computadores no quarto trimestre suba um dígito em porcentagem, diz Daoud.
Alguns consumidores estão adiando a compra de PCs até depois do lançamento do Windows 7, para não precisarem trocar o Vista pelo novo sistema operacional, diz o analista.
O Windows Vista, lançado no final de 2006, foi massacrado por críticos, que o consideraram um sistema inchado, demorado e com muitos problemas de incompatibilidade.
Em junho, fabricantes de PC ofereceram atualização gratuita do Vista para o Windows 7 para quem comprasse computadores com o antigo sistema operacional pré-instalado, mas mesmo assim alguns consumidores decidiram esperar.
O efeito real do Windows 7 na venda de computadores poderá ser sentido em 2010, quando as empresas começarem a atualizar os computadores. Alguns consumidores veem o Windows 7 como uma grande atualização de sistema operacional, e querem tirar vantagem das suas mudanças em um novo hardware. A última grande reciclagem de computadores em empresas foi há quase uma década, em 2001, quando o Windows XP foi lançado.
A demanda por computadores aumentou consideravelmente depois de um grande colapso no quarto trimestre do ano passado, de acordo com Daoud. Depois de três trimestres consecutivos em declínio, a IDC divulgou semana passada que a venda global de computadores aumentou 2.3% em um ano, alcançando 78,1 milhões de unidades durante o terceiro trimestre. A expectativa da consultoria é de um crescimento de cerca de 9% durante o ano de 2010.
(Agam Shah)
No Brasil, a versão mais simples do Windows 7 custará R$ 330 (versão Basic) e a mais completa R$ 670 (Ultimate). A empresa cobra R$ 400 pela versão Premium e R$ 630 pela Professional. O produto teve lançamento mundial na quinta-feira (22). Na Rua Santa Ifigênia, no centro da cidade São Paulo, os ambulantes dizem vender cerca de dez cópias do programa por dia. Elas custam entre R$ 20 e R$ 10. Em comparação, uma loja na mesma rua que comercializa softwares originais, vende, em média, 25 cópias do Windows por mês.
“Esses programas piratas possuem códigos maliciosos que podem roubar senhas bancárias e fazer com que o usuário perca todas as suas fotos e vídeos armazenados no computador”, afirma Priscyla Alves, porta-voz da Microsoft no Brasil. “No Windows 7, o usuário perderá muitas funções caso use a versão ilegal e não terá suporte da empresa para resolver os problemas”. A empresa diz que entre os recursos inexistentes na versão pirata está o Security Essentials, que protege os computadores de ameaças da internet . “Sem ele o computador fica totalmente exposto a vírus e malwares”, diz Priscyla. Além disso, a companhia afirma que a versão ilegal para de funcionar após 30 dias.
De acordo com dados da Business Software Alliance (BSA) divulgada em maio, a pirataria de software no mundo responde a 41% dos programas instalados nos computadores. No Brasil, a pesquisa indicou redução de 1 ponto percentual, chegando aos 58%. No acumulado dos últimos três anos, entre 2005 e 2008, o país registrou queda de 6 pontos no índice.
O Windows 7, ao lado dos games e de programas como Photoshop e Office, é o mais vendido pelos ambulantes da Rua Santa Ifigênia, na região central da cidade de São Paulo. O sistema operacional é oferecido do, ainda, nas versões de 32 bits e 64 bits. Os vendedores das barraquinhas não souberam explicar a diferença. O discurso é uníssono apenas ao dizer que as cópias ilegais são totalmente em português e que funcionam em qualquer PC.
Apesar de existir muitos ambulantes espalhados por toda a extensão da rua, eles não se intimidam com a presença da polícia. Em um período de uma hora, seis viaturas da polícia passaram pelo local e não realizaram nenhuma apreensão de produtos piratas. Entretanto, uma delegacia que fica a 300 metros da rua informou que realiza apreensões frequentes na área.
A Microsoft informa que, quem tiver adquirido uma cópia ilegal do Windows 7, para atualizá-la para uma versão genuína e não ter problemas, terá que formatar a máquina e instalar o sistema operacional original.
(G1.com)
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
sábado, 24 de outubro de 2009
Após ação da Neotec, Anatel divulga ata que aprovou consulta do 2,5 GHz
Depois de a Neotec ter entrado na Justiça pedindo a anulação da consulta pública nª 31/2009, que propõe uma mudança na destinação da faixa de 2,5 GHz, a Anatel decidiu divulgar publicamente a ata da reunião 530ª, onde foi aprovada a consulta. A ausência da ata é um dos pontos questionados pela Neotec sobre a legalidade da ação da Anatel em seu pedido de mandado de segurança feito à Justiça, pois, sem o documento, não havia nenhum registro oficial da decisão da agência, nem de eventuais divergências entre os conselheiros no debate sobre o assunto.
A divulgação da ata revelou que, de fato, a abertura da consulta pública sobre a proposta destinando, a partir de 2015, 140 MHz ao SMP e deixando somente 50 MHz para o MMDS, passou longe da unanimidade. Os conselheiros Antônio Bedran, Emília Ribeiro e Plínio Aguiar apresentaram votos com propostas alternativas à que acabou sendo apresentada ao público. Com apenas dois posicionamentos alinhados - o do autor da proposta vencedora, conselheiro João Rezende, e o do presidente da Anatel, embaixador Ronaldo Sardenberg - a consulta só foi aprovada porque Bedran acabou reformulando seu voto. A íntegra da ata pode ser visualizada na seção "downloads" do site TELETIME.
A divulgação da ata revelou que, de fato, a abertura da consulta pública sobre a proposta destinando, a partir de 2015, 140 MHz ao SMP e deixando somente 50 MHz para o MMDS, passou longe da unanimidade. Os conselheiros Antônio Bedran, Emília Ribeiro e Plínio Aguiar apresentaram votos com propostas alternativas à que acabou sendo apresentada ao público. Com apenas dois posicionamentos alinhados - o do autor da proposta vencedora, conselheiro João Rezende, e o do presidente da Anatel, embaixador Ronaldo Sardenberg - a consulta só foi aprovada porque Bedran acabou reformulando seu voto. A íntegra da ata pode ser visualizada na seção "downloads" do site TELETIME.
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